FENASPS notifica presidência e diretoria de benefícios do INSS sobre ataques ao Serviço Social e cobra reunião emergencial
 15 de setembro de 2025 às 16:39
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A FENASPS protocolou, na última sexta-feira (12), os Ofícios nº 59/2025 e nº 60/2025, destinados à Diretora de Benefícios e Relacionamento com o Cidadão do INSS, Márcia Eliza de Souza, e ao presidente do Instituto, Gilberto Waller.

Nos documentos, a Federação cobra a realização imediata de reunião emergencial para tratar da Portaria DIRBEN/INSS nº 1.304, publicada em 8 de setembro de 2025, que impõe mudanças drásticas à organização do Serviço Social no Instituto.

Servidores revoltados com imposição do PGD e metas abusivas

Os/as assistentes sociais do INSS têm manifestado forte indignação diante das medidas adotadas pela gestão, que, sob o pretexto de implementar o Programa de Gestão e Desempenho (PGD), impõe metas irreais de produtividade e desconsidera a natureza do trabalho social desenvolvido junto à população usuária da Previdência.

Em audiência pública realizada na Câmara dos Deputados no dia 11 de setembro, a FENASPS denunciou esses ataques, ressaltando que o INSS tem descumprido compromissos assumidos em mesas de negociação e, agora, agrava o quadro ao editar norma que representa verdadeiro assédio moral institucional contra a categoria.

Ofícios exigem respostas imediatas

Nos Ofícios 59 e 60, a FENASPS alerta que a Portaria 1.304/2025 desestrutura o Serviço Social e desrespeita os princípios legais e constitucionais da política de Seguridade Social, além de afrontar os acordos firmados durante e após a greve da categoria.

A federação reivindica que os gestores do INSS sejam convocados a prestar contas à sociedade e aos trabalhadores, apresentando explicações sobre os motivos que levam a insistir em medidas que fragilizam o atendimento, adoecem os servidores e colocam em risco a qualidade do serviço prestado à população.

Unidade e mobilização para derrotar o assédio

Para a FENASPS, diante do cenário de desrespeito e ataques sucessivos, não resta alternativa senão reforçar a mobilização e a unidade da classe trabalhadora. A entidade convoca os/as servidores/as do INSS e de toda a Seguridade Social a se organizarem para barrar mais este ataque e exigir condições dignas de trabalho.

É urgente a mobilização coletiva para derrotar este assédio moral institucional. Não aceitaremos que o INSS imponha medidas que destroem o Serviço Social e desrespeitam os trabalhadores.

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