Desde a última segunda-feira, 16 de julho de 2024, os servidores federais no Rio Grande do Norte, representados pelo Sindicato dos Trabalhadores Federais em Previdência, Saúde e Trabalho do Rio Grande do Norte (Sindprevs/RN), aderiram à greve nacional convocada pela FENASPS. A paralisação por tempo indeterminado é uma resposta às negociações frustradas com o governo federal e visa pressionar pela valorização das carreiras dos servidores públicos.
As principais reivindicações dos grevistas incluem a reestruturação das carreiras, a incorporação das gratificações, e a luta contra a extinção da Gratificação de Atividade Executiva (GAE). Além disso, os servidores exigem o cumprimento do acordo de greve, a implementação de carreiras típicas de Estado e a exigência de nível superior para ingresso nas carreiras públicas. Essas pautas são consideradas essenciais para garantir melhores condições de trabalho e a valorização dos servidores.
No Rio Grande do Norte, a greve atinge diversas Agências da Previdência Social (APS) do INSS, incluindo as unidades de Caicó, Mossoró, Macaíba, Pau dos Ferros, Areia Branca, Macau, Apodi, Parelhas, Alexandria, Martins, Natal (APODI), e Jardim do Seridó. Essas mobilizações refletem a adesão maciça dos servidores do estado às reivindicações nacionais e sua disposição em lutar por melhores condições de trabalho.
A greve nacional já conta com a adesão de servidores de 18 unidades federativas: Acre, Alagoas, Amapá, Bahia, Ceará, Distrito Federal, Espírito Santo, Maranhão, Minas Gerais, Paraná, Pernambuco, Piauí, Rio Grande do Norte, Rio Grande do Sul, Rondônia, Santa Catarina, São Paulo e Tocantins. A expectativa é que mais estados se juntem à greve nos próximos dias, aumentando a pressão sobre o governo para atender às demandas dos servidores.