Sindprevs

Hoje (27), uma mobilização em frente à agência marcou um protesto contra o possível fechamento da APS Natal Sul. O ato convocado pelo Sindprevs/RN contou com a participação de servidores, membros do sindicato e da Fenasps, além de representantes de centrais e entidades sindicais parceiras, bem como do vereador Robério Paulino e de um representante do mandato do vereador Daniel Valença. O protesto visou resistir ao fechamento da agência, destacando a importância dos serviços prestados para a comunidade.

Desde o final do ano passado, uma série de medidas foi tomada visando desmantelar a agência, incluindo a não renovação do contrato de aluguel do espaço onde a unidade está instalada, remoção de equipamentos e até mesmo de membros da equipe.

O agendamento de uma visita da Gerência Executiva do INSS Natal à agência para a próxima terça-feira (27), às 15h, foi interpretado pelos servidores como o momento em que o fechamento será anunciado. Isso levou o Sindprevs-RN a convocar novas mobilizações para sensibilizar a sociedade.

“Esta é uma das agências mais movimentadas em Natal, atendendo quase 200 mil pessoas. Agendamentos, atendimentos espontâneos, consultas de advogados, perícias médicas, avaliações sociais, reabilitação profissional e muitos outros serviços são realizados aqui. O fechamento representa um retrocesso na presença do INSS na cidade”, observa Cícero Nogueira, diretor do sindicato.

Apesar da atenção nacional para os danos causados pelo fechamento de agências, que levou a Casa Civil a firmar um acordo público com a presidência do INSS para evitá-los no final de 2023, parece que esse entendimento não se aplica ao Rio Grande do Norte. Com o atendimento já operando com um déficit de mais de 300%, segundo o Sindprevs-RN, devido à falta de investimentos e pessoal, o fechamento de mais unidades pode agravar ainda mais essa situação.

A APS Natal Sul está localizada em um prédio alugado na avenida Nascimento de Castro. Quando foi transferida para esse endereço em 2019, o INSS Natal justificou a mudança como sendo “necessária para melhorar o atendimento à população”. Porém, esse argumento parece não ser mais suficiente para manter uma estrutura considerada crucial para a oferta de serviços sociais na capital do Estado.