Sindprevs/RN participa de debate sobre Reforma da Previdência com bancários(as) de Mossoró
Cícero Che e Lênin Tierra, diretores do Sindprevs/RN, palestraram em evento
 27 de abril de 2019 às 09:29
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O Sindicato dos Trabalhadores (as) Federais em Saúde, Trabalho e Previdência Social do Rio Grande do Norte participou, na última sexta-feira (26), de debate no auditório do Sindicato dos Bancários de Mossoró. Cícero Che e Lênin Tierra compuseram a mesa e palestraram representando o Sindprevs/RN.

Perboyre Vale, diretor do Sindbancarios/RN, iniciou a exposição. Em sua fala, debateu sobre a relação entre a reforma da previdência e os interesses do capital financeiro em angariar as verbas da previdência num sistema de capitalização, ocasião em que lançou questionamento sobre a intenção é governo ao querer poupar “1 trilhão” com a reforma: “quando Paulo Guedes fala que vai economizar R$ 1 trilhão com a reforma da previdência, eu me pergunto, para que? Se esse mesmo dinheiro é gasto todos os anos para saldar o pagamento da dívida?”

Dialogando com a fala do primeiro palestrante, o diretor do Sindprevs/RN Lênin Tierra expôs dados da Auditoria Cidadã da Dívida Pública, quando demonstrou que quase 50% do orçamento nacional é remetido anualmente aos banqueiros, porcentagem que pode aumentar até 75% com a implantação do Regime de capitalização. Lenin também fez uma retrospectiva das ‘reformas da previdência’, relembrando que ocorreu modificações nas regras previdenciárias no decorrer dos governos FHC, Lula e Dilma: “o governo servindo como instrumento dos interesses do capital financeiro” – explicou. Finalizando seu momento, Lênin enfatizou que “não basta ser contra a Reforma apenas observando o desenrolar dos fatos. Temos de ser contra, e dizer em alto e bom som porque somos contra e defendemos o fim dessa proposta, e tomar as ruas para ganhar a população para essa causa” – afirmou o diretor do Sindprevs/RN sobre a necessidade da luta contra a reforma da previdência.

Por fim, Cícero Che, diretor de comunicação do Sindprevs/RN, foi o último a expor, ocasião em que apontou a trajetória do sindicato e da CSP-CONLUTAS coerente com a defesa da previdência pública, social e igualitária, promovendo nos últimos anos debates sobre as sucessivas reformas da previdência independente do governo da ocasião. O diretor do Sindprevs, que trabalha no INSS de Areia Branca, mencionou a repressão do governo contra funcionários e funcionárias do INSS, uma vez que o governo Bolsonaro emitiu medidas administrativas ameaçando servidores(as) de falarem publicamente sua posição sobre a Reforma; ao mesmo tempo em que concede um bônus salarial para aumentar as perícias médicas, visando o cancelamento dos benefícios – a maioria desses vindo a ser revertidos em prol dos beneficiários através de ações judiciais.

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